Tecnologia a mais? Jogos em família a menos?

Tem sido um grande desafio controlar o tempo que passam(os) com a TV, tablet, computador, telefone da mãe, telefone do pai, telefone do mais velho, telefone antigo do pai, playstation. Às vezes tenho a sensação que se lhes tirasse isso tudo, entravam em ressaca e punham-se a ligar e a desligar os interruptores dos electrodomésticos que estivessem mais à mão.

Eu, culpada me confesso. Eu deixo os meus filhos demasiado tempo agarrados às tecnologias. A verdade é que para quem trabalha fora de casa e só regressa ao final do dia, não sobra muito tempo para fazer actividades com os miúdos e sem a minha orientação, o que eles quase sempre acabam por fazer é encostar os dedos e o nariz ao ecrã mais próximo. Isto não é só na minha casa pois não? Para os mover dos ecrãs para os legos e playmobils tenho de largar tudo e sentar-me também com eles, o que de vez em quando também acontece.

Todos nós, os nascidos em 70 e 80, temos boas recordações de serões com jogos de tabuleiro. Eu tenho. Tenho boas recordações e tenho também saudades. Quero também criar essas boas memórias nos meus filhos e tive recentemente a ideia de criar as noites temáticas. Já fizemos a noite da plasticina (foi bem divertida mas descobri que continuo a saber fazer apenas cobras com olhinhos), já jogámos bingo, peixinho, sueca, monopólio, cluedo, entre outros. A única regra para a escolha do tema é que não seja incluída na actividade nenhum tipo de tecnologia, com a excepção da música, porque lá em casa todos adoramos dançar. E os pais, os mais velhos (e mais viciados também) são quase sempre os primeiros a quebrar a regra.

“ah, é só para tirar uma fotografia. ah, vou só fazer um instastory de nós todos a jogar ao bingo para mostrar que somos uma família diferente e não somos telemoveletabletecomputadordependentes.”

Tretas! Lá em casa somos os 5 uma cambada de viciados. Assumidos. O que pode já ser o primeiro passo para aceitarmos começar o tratamento. É urgente organizarmos mais noites temáticas.

Esta semana fomos convidados a experimentar o Wonder Cover, o que acaba por ser um bom complemento ao uso dos tablets, sendo que está pensado para jogarem várias pessoas ao mesmo tempo.  Consiste num conjunto de escudos de jogo que transformam os nossos tablets num autêntico tabuleiro de jogo (ver foto em baixo), permitindo que cada jogador possa esconder a sua mão de cartas, as suas peças de dominó ou mesmo as respostas em diferentes jogos de quizz. Por outras palavras, os jogos, convívio e diversão do antigamente aplicados à tecnologia de hoje em dia! Como para jogar o tablet tem de ser usado por mais do que uma pessoa, é uma forma de garantir que eles não enfiam o ecrã pelos olhos adentro.

A Wonder Cover, em parceria com o Blog O Teu Tio Pedro, está neste momento a oferecer um cupão de 10% de desconto na compra deste produto. Podem comprar o Wonder Cover aqui e usufruírem do código de desconto OTEUTIO10 na compra do Set Familiar.

IMG_6526
Obrigada Wonder Cover
IMG_6552
Ontem à noite estávamos cansados mas quisemos ver juntos as instruções (O João Maria já dormia há horas e eu com os mais novos ainda na sala)
IMG_6589
Hoje de manhã, ainda ensonados, experimentaram o brinquedo novo. O Kiki hoje foi orgulhosamente com a sua camisola do Inter Milan por ser o Dia do Desporto.
IMG_6567
Pai Pedro a experimentar a máquina que usamos tão pouco
IMG_6528
O nosso Pai Natal gordo e a duende que andaram desaparecidos numa caixa de cartão juntamente com as bolas de Natal durante 2 anos

 

 

 

2 thoughts on “Tecnologia a mais? Jogos em família a menos?

  1. Desconhecia! Confesso que às vezes as tecnologias me assustam um pouco pelo individualismo que criam nas pessoas (crianças e adultos!)! Este conceito, no entanto, pareceu-me super interessante porque leva a um convívio e um voltar a estar em família nos tempos modernos! Parabéns 🙂

    Liked by 1 person

Deixe um comentário